Ontem (domingo)
eu passei parte do dia lendo
alguns quadrinhos (aqueles
formatinhos). Nenhum é meu
desde a infância, eu consegui
comprar em leilões virtuais ou negociações mesmo. Quando
eu era criança possuía uma
infinidade de quadrinhos que
minha mãe comprava para
mim. Ela sempre dizia
(e diz)
o quanto quadrinhos ajudavam no desenvolvimento de uma criança, meu
pai sempre discordou, mas até ele – vez ou outra – comprava
alguns.
Inclusive
o primeiro mangá que li na vida foi ele que comprou.
A
gente morava em uma invasão em
Belém, acredito que você
saiba o que é, não? E quando chove em
Belém geralmente alaga ruas
e casas, pelo menos nas
áreas pobres. Certa madrugada teve uma dessas chuvas que pareciam o
fim do mundo e pela manhã, quando acordei, havia água até o joelho
e me desesperei ao ver meus quadrinhos boiando na sala inundada.
Mas
essa parte da minha vida eu conto outro dia.
Ou
na minha biografia, quando me tornar um quadrinista de sucesso.
Hoje
quero falar da minha volta ao passado.